La salle de classe

La salle de classe

05/01/11

PROJECTO III:


O Projecto seguinte, nomeado eTwinning, baseia-se na geminação através do mundo da Web 2.0 de projectos escolares, pedagógicos ou didácticos, ligados a várias áreas do saber, no qual as Línguas Estrangeiras desempenham um papel fulcral na comunicação e partilha dos conhecimentos. Abrange um número considerável de escolas, membros activos deste projecto (117506), e abrange 4241 projectos.
1.      O público-alvo provém claramente da área do ensino e da Educação, este sítio oferece a professores e estudantes a possibilidade de aderir a projectos interculturais, com várias escolas do espaço europeu. A página de apresentação ostenta logo como imagem central uma imagem central com hiperligações para as escolas membros da Europa, pessoas ou projectos, pesquisa que pode ser feita através do processo nuvem para procurar disciplinas e outro através do mapa com identificações de escolas em eTwinning. Pelo mapa das disciplinas vemos que estamos com um projecto que valoriza um paradigma moderno de escola, que valoriza a criatividade tão pretendida nos dias de hoje (ver Robinson, K.[1]) e o conceito de cidadania participada e o facto de a Escola ter a responsabilidade de formar os jovens cidadãos de amanhã. Por outro lado, apresentam um projecto ligado à área da Educação Especial, demonstrando a preocupação de ter um projecto inclusivo da diferença, trata-se de um projecto de linguagem gestual para crianças que permite uma maior compreensão entre as crianças com limitações auditivas e sem limitações, para que se construa uma ponte de comunicação entre estas crianças.
2.      Em termos de referências, embora elas não sejam tão evidentes e visíveis ao primeiro olhar, é incontestavelmente de relevância científica e pedagógica, sendo da tutela da Direcção Geral da Educação e da Cultura. Na área da Formação para professores divulga-se a base de dados de Formação Comenius-Grundtvig (sendo o projecto Comenius outro importante projecto do Conselho da Europa).
3.      Mais uma vez, presenciamos um sítio cuja correcção e pertinência científica andam de mãos dadas. Vemos uma preocupação em respeitar as identidades e as questões de género(s), usando termos abrangentes como indivíduo, pessoa e tentando manter uma certa neutralidade ao dirigir-se ao leitor-interessado-membro do projecto. Por outro lado, tentam abarcar vários temas fundamentais nos currículos escolares de uma Escola-Educação que se quer moderna, como a disciplina de “Citizenship”, a Formação Cívica, a Educação Ambiental, as Artes e as Línguas, inclusive a Astronomia, demonstrando assim que, em termos educativos, “sky is the limit” para a imaginação dos nossos alunos e dos professores que vêm desta forma desafiados os limites castradores de uma sala de aula, fixa e imóvel. Umas das publicações apresentadas neste sítio, resume a envolvência do eTwinning e a sua pertinência dando esta definição:
To be involved in eTwinning is to be involved in a European-wide community of teacher practitioners all of whom are committed to giving their pupils an experience of being in direct contact with another young person in Europe, to learn about their ideas and exchange opinions on all the topics which interest young people everywhere. The teachers themselves develop their own pedagogical skills and experiences and in this regard make eTwinning a dynamic human group constantly growing and interacting.[2]
4.      O conceito visual explorado neste portal é particularmente atractivo. As cores oscilam entre o uso do azul turquesa e do amarelo que per se têm como conotação as cores da bandeira europeia, sendo por essa razão o seu estandarte ou cartão de visita. Identificamos logo a vertente europeísta do conceito estético desta página. O símbolo usado também recorre às estrelas (mais uma referência clara à bandeira europeia), e junta duas figuras estilizadas, sem detalhes que façam alusão a características de género ou de identidade racial ou étnica, que parecem dançar. Mais uma vez vemos aparente a noção de celebração ligada à interculturalidade e multiculturalidade. Toda a primeira página contém muitas ligações para outras áreas mais específicas, Notícias, Inspiração, desenvolvimento Profissional, Ferramentas, Prémios e Ajuda. Temos os números relativos à quantidade de projectos desenvolvidos ou a desenvolver, de membros activos que participam em projectos, um espaço no canto superior esquerdo para os visitantes se inscreverem. De salientar, que o registo no eTwinning implica a redacção de um pequeno texto a escrever na Língua que pretendemos usar e/ou relativa à(s) Cultura(s) que pretendemos explorar através de um determinado projecto, para além da restante óbvia informação que devemos acrescentar respeitante à(s) disciplina(s) que leccionamos, a escola onde leccionamos e a(s) área(s) de nosso interesse.
5.      Este portal abrange uma vasta área disciplinar para ser utilizada pelas estabelecimentos de ensino e/ou equipas de docentes e alunos que queiram participar. O facto de recorrer ao uso de várias ferramentas multimédia também é um factor de adesão e um acréscimo do seu entusiasmo na sua envolvência nestes projectos. Todos os projectos têm uma vertente trans- e multi-disciplinar que potencia a participação activa de toda a comunidade educativa. O facto de implicar uma comunicação com escolas europeias e o uso de outras Línguas reforça a aquisição das competências plurilingues tão necessárias na nossa sociedade contemporânea.


[1] Consultar o sítio de Sir Ken Robinson para obter a sua perspectiva sobre a Educação e a sua polémica teoria que afirma que as escolas “matam” a criatividade: http://sirkenrobinson.com/skr/

[2] Gilleran, A. (2007). eTwinning for Beginners. In Learning with eTwinning. A Handbook for Teachers. Central Suuport Service for eTwinning. ChapterI, pp.7

PROJECTO II:


Apresentamos de seguida uma plataforma de ensino, que se enquadra no Projecto Europeu SOCRATES LINGUA, desenvolvida desde 2004, tendo como objectivo a prática de intercompreensão entre falantes de línguas romanas. Esta formação aberta permite gerir, em linha, a partilha pedagógica de sessões temáticas de intercompreensão plurilingue em modo assíncrono (fóruns) ou síncrono (chats) entre grupos de participantes afastados em termos de distância.[1] O próprio conceito de Intercompreensão implica o uso de estratégias de aprendizagem que apelam à noção de interculturalidade, uma vez que, recorremos aos conhecimentos linguísticos, sócio-linguísticos e civilizacionais que adquirimos em Línguas Estrangeiras para aprofundar e/ou adquirir competências linguísticas em outras Línguas. Estas estratégias ou técnicas de aprendizagem implicam assim um diálogo intercultural profundo, e o enriquecimento cultural pessoal através da junção desta partilha de Línguas e Culturas.
1.      Analisando o sítio seguinte vemos claramente que o público-alvo é específico, sendo esse composto por professores, formadores, especialistas em Didácticas das Línguas Estrangeiras, bem como aos formandos e/ou estudantes nessa área. Toda a profusa documentação oferecida neste sítio assenta no pressuposto básico da dissociação temporal das competências e os princípios da formação híbrida, para os aprendentes e professores de Línguas Materna, Estrangeira, Segunda de características romanas.
2.      Em termos de credenciais e relevância cientifico-pedagógica, este sítio tem referências institucionais de relevância académica, tendo como associados várias universidades de países romanófonos, sendo essas a Universidade de Aveiro (Portugal), a Universidade Autónoma de Barcelona e a Universidade Complutense de Madrid (Espanha), a Universidade de Cassino e a Universidade de Pisa (Itália), A Universidade Lumière de Lyon e a Universidade Stendhal de Grenoble (França), a Universidade de Mons-Hainaut, Unité de Technologie de l’Éducation (Bélgica) e a Universidade Alexandru Ioan Cusa de Iasi (Roménia). Por outro lado, a profusa documentação escrita em formato PDF, Zip ou doc, oferecida na parte inferior da página principal do sítio oferece inúmeros artigos e publicações sobre a temática da formação em Línguas, Didácticas e Culturas Romanas.
3.      Dadas as indicações acima mencionadas relativas às credenciais deste sítio, não duvidamos da correcção linguística, científica e pedagógica da informação fornecida neste sítio. Para além da variedade, qualidade e quantidade da informação fornecida, temos inúmeras ligações que nos permitem aceder a dossiers de estudo e análise, artigos de imprensa, publicações no âmbito das Didácticas e Culturas romanófonas, materiais multimédia, resumos de conferências e colóquios sobre o plurilinguismo, a diversidade cultural que podemos abraçar através das técnicas de Intercompreensão. Existem também ligações para 24 projectos de Intercompreensão (Galapro, REDINTER, Minerva, etc…) que por si só permitem adquirir e partilhar conhecimentos numa perspectiva intercultural, onde especialistas das áreas das Didácticas-Culturas, da Educação reflectem no âmbito destas temáticas, procurando respeitar a(s) diversidade(s), identidade(s), embora as questões de género(s) pudessem ter outra presença e importância.
4.      Em termos de apresentação, podemos avaliar a sua característica polícrona, mas sóbria e eficiente em termos de organização de dados. Visualmente apercebemo-nos do esforço estético em criar mensagem visual. O G de Galanet que se assemelha à configuração de um planeta, dando a perspectiva de globalidade, de conjunto e ao mesmo tempo de pluralidade e de diversidade, de acordo com as várias cores vivas usadas na página principal. Não nos esqueçamos que a própria noção de Intercompreensão implica um diálogo intercultural e uma comunicação que poderá sempre desenvolver-se e estabelecer-se de forma exponencial.
5.      Em termos de projecção da mensagem, apercebemo-nos pela pluralidade das fontes e autores, as suas origens várias e o plurilinguismo de alguns artigos. Contudo, a temática da Intercompreensão é específica da área das Didácticas e Línguas Estrangeiras e, por isso, destina-se a um tipo de público ligado à Educação. Este sítio parece-me uma referência a ter em conta quando se lecciona Línguas Estrangeiras, dada a extensão e a abrangência dos artigos no âmbito da pedagogia e das didácticas.


[1] De Carlo, M.,  Multimodality and World Citizenship. Developing a cooperative pedagogy on the net: the example of GALANET. Intercompreensão, 15 , Chamusca, Edições Cosmos / Escola Superior de Santarém, 2010, pp.91 – 118.

PROJECTO I:


1.       Relativamente ao primeiro critério que salientámos, o Público-alvo, ao olhar para este sítio com uma clara identidade institucional (ostenta o símbolo da UNESCO), a clara associação às Nações Unidas, da qual é anunciado que faz parte de suas prioridades, vemos em lugar central da sua apresentação uma fotografia com jovens (provavelmente estudantes universitários) de origens multiculturais a servir de cartão-de-visita deste projecto intercultural nomeado réSEAU. Podemos concluir que existe a preocupação de corresponder às várias identidades do público-alvo, quer sejam professores/formadores/estudantes ou alunos deste projecto. O pequeno texto de apresentação associado a esta imagem ressalva a forma como o mundo alterou a forma como comunica e o facto da nossa sociedade se ter tornado multiétnica e multicultural.
2.      Sendo da responsabilidade da UNESCO, com a tutela das Nações Unidas, as credenciais deste sítio são indubitavelmente de relevo e inequivocamente rigorosas em termos de correcção e fiabilidade da informação. Para além de respeitar o conceito de ‘intercultural speaker’, (Byram and Zarate, 1997; Kramsch, 1998), que designa toda e qualquer pessoa que tenha a capacidade de interagir com os outros e aceita outras perspectivas e percepções do mundo e se torna mediador desta consciência intercultural (tradução livre), toda a informação publicada defende e sublinha a importância do mundo (re)conhecer as diferenças e celebrá-la através de uma verdadeira e abrangente capacidade de comunicação. Entre as tarefas da UNESCO no âmbito da sua missão, encontra-se a de promover a expansão e a melhoria da qualidade da educação, entendida como direito fundamental do indivíduo e instrumento essencial para uma política de diálogo entre os cidadãos e os Estados. No portal específico da UNESCO é feita este breve resumo que serve de “bilhete de identidade” dos feitos desta organização mundial:

“Desde a sua criação, em 1945, a UNESCO tem desenvolvido um trabalho notório no âmbito da Educação a nível mundial, no aconselhamento técnico pedagógico, na edição de documentos normativos, na promoção e realização de projectos inovadores, na criação de competências ao nível governamental, agindo através de peritos, da sociedade civil e das comunidades. Empenha-se ainda na publicação de material formativo, na realização de conferências internacionais e partilha de informação, na construção de redes de trabalho e no estímulo da cooperação internacional para a educação, assegurando que os programas multilaterais e bilaterais reflictam os objectivos e prioridades da UNESCO. Os estreitos elos de ligação que a Organização estabelece com os Ministérios de Educação e outros parceiros em 191 países, constitui um modo de pressão para uma aplicação efectiva dos princípios defendidos.[1]

3.     Pelas razões acima referidas, podemos avaliar como excelente a objectividade e correcção linguística e cultural e que defende a equidade das várias identidades, oriundas dos vários países do mundo. A própria imagem dos estudantes tem a preocupação de mostrar jovens com semblantes felizes, uma certa uniformização de trajes (nada muito estereotipada e unilateralmente identificável como “estrangeiro” ou oriundo de um certo país) contrastando com a multiplicidade dos traços étnicos (cor da pele, cabelos, olhos, para além de não se conseguir associar nenhuma etnia, nenhum país a um determinado estrato social ou classe. De uma certa forma, esta imagem transmite a ideia que existe uma certa unidade nas nossas diferenças: somos todos seres humanos. Por outro lado, vemos a preocupação com a paz no mundo, o respeito dos Direitos Humanos, que aparece através de ligações para outros sítios da responsabilidade das Nações Unidas. Um dos seus lemas, publicitado no seu sítio, Educação Para Todos, implica o combate às discriminações no acesso ao ensino e a educação contínua ao longo da vida, como meio de melhorar a adaptação às transformações do mundo actual.
4.      Em termos de criatividade, não se pode dizer que o conceito estético-visual deste sítio tenha algum ingrediente de design revolucionário ou particularmente atractivo. Não nos podemos esquecer que se trata de uma instituição de ordem mundial, com grande legado e grande responsabilidade educativa. Por outro lado, embora nem as cores dominantes (azul e branco) nem a riqueza imagética parecem ser a prioridade deste sítio, contudo a sua apresentação é funcional e clara, sabemos onde procurar a informação pretendida, existe um equilíbrio entre a mensagem e a imagem, com uma multiplicidade de ligações para a apresentação de outros projectos interculturais incluídos no réSEAU (Educação no Património Mundial; Concurso escolar Mondialogo School Contest; As convenções GigaPan e o Projecto do mar Mediterrânico Ocidental para a promoção do diálogo intercultural).  
5.     A dimensão da difusão desta mensagem é de ordem mundial. Pelos projectos interculturais apresentados e pela sua tutela directa apercebemo-nos que atinge os cinco continentes. Apresentam inclusive ligações para publicações sobre a temática apresentada que respeitem e defendam uma ética que tem como princípio ético o facto de pertencermos a uma mesma humanidade. A perspectiva formadora para a uma Educação e um Ensino plural que acolhe e abraça estas diferenças e as utiliza no sentido de enriquecer ainda mais as crianças e as suas identidades religiosas, culturais, pessoais, sociais e de géneros é dada como prioridade. Nomeadamente a publicação intitulada: Apprendre à vivre ensemble : un programme interculturel et interreligieux pour l’enseignement de l’éthique,  programmes et publications parrainés par l’UNESCO, 2008 (en anglais) estabelece as noções de ética e religião, interculturalidade e multiculturalidade, apresentando soluções pedagógicas com o fim de melhorar as práticas pedagógicas nas escolas e mudar o próprio paradigma de escola face às profundas mudanças da sociedade.
Na publicação seguinte, Principes directeurs de l’UNESCO pour l’éducation interculturelle, 2006, apresentam-se as directrizes para uma educação intercultural, com a divulgação de uma base de dados da UNESCO, as temáticas sobre a Educação e a Multiculturalidade, a Multiculturalidade e a Interculturalidade; Papel e objectivos da Educação Intercultural e as directrizes definidas pela UNESCO. A última publicação apresentada L’éducation et la diversité culturelle, 2002, salienta através de excertos de projectos da UNESCO, citações e dados estatísticos a diversidade cultural na Educação através do mundo.


[1] Para mais informação, consultar o endereço http://portal.unesco.org/education/

02/01/11

Um excerto de um texto para reflectirmos sobre o sentido da Interculturalidade.


«Se reflectirmos ponderadamente, será fácil apercebermo-nos que num país tão pequeno como o nosso, os habitantes das diversas regiões possuem costumes diferentes, pronunciam algumas palavras de forma diferente, acreditam em coisas diferentes... Se convivemos todos em harmonia há tantos anos, qual é a justificação para não aceitarmos outras pessoas, quando a base desse argumento é a diferença, que afinal tanto nos une?»
Nogueira (2001).

Antes de iniciar a apresentação da minha análise relativa a alguns projectos interculturais, partilho convosco este pensamento, para nos colocarmos as questões pertinente,s sobre o propósito do ser humano neste pequeno grande mundo, tão diferentes e tão iguais uns aos outros, para que a mesma nos possa levar para os trilhos de uma verdadeira reflexão intercultural. 

23/12/10

Apresentação de projectos educativos interculturais

A datar deste dia, este blogue servirá de veículo de apresentação de projectos educativos interculturais, presentes no mundo da Web 2.0, e, por isso, escolhi o blogue como forma de partilhar este trabalho de análise de projectos.
A minha atenção versará, principalmente, nas questões de género(s) e se as mesmas se encontram devidamente salvaguardadas nos projectos que apresento e a questão das Identidades e da Equidade, na nossa sociedade.
Os critérios escolhidos para proceder a esta análise e que considerei essenciais para averiguar da qualidade dos projectos educativos serão os seguintes:
1. O público-alvo: O Projecto Intercultural corresponde às diversas identidades do público-alvo, à sua faixa etária e respeita as questões de género(s).
2. Credibilidade: O Projecto Intercultural apresenta credenciais, referências de autores reconhecidos pedagogica/cientificamente ou que respeitem uma perspectiva de Educação Intercultural, onde as questões de géneros e as Identidades são respeitadas e celebradas.
3. Objectividade e correcção: O P. I. apresenta uma informação exacta, correcta, que está de acordo com a pretendida perspectiva multicultural e intercultural de equidade. Existe elevada correcção linguística, socio-linguistica e científica. A mensagem está livre de fins publicitários, políticos e/ou discriminatórios.
4. Criatividade e perspectiva estética e visualmente atractiva.
5. Dimensão da difusão desta mensagem e âmbito da sua aplicação.

01/12/10

Au revoir Papa

Les yeux d'Elisabeth se ferment sur leur douleur
De ne plus jamais voir le visage de cet Homme
Qui leur donna la vie, l'âme et la profondeur
Des êtres humains intenses, difficiles mais honnêtes.

Les yeux d'Elisabeth laissent couler les larmes
Tel un fleuve irrascible qui ne s'arrête jamais
Ils pleurent la perte impromptue et soudaine
Du père et de l'ami, tenace et fidèle.

Ce n'est qu'un au revoir mon père
Nous nous retrouverons
Je tenais à te dire que je t'aime comme avant
Mais lorsque tu croiseras les yeux d'Elisabeth

Tends-moi la main, et tous deux nous partirons.

23/11/10

Steve Spangler - How to be an Amazing Teacher



Evidemment, je ne suis pas d'accord avec tout ce qui est affirmé dans cet extrait de spectacle de Steve Spangler. Être professeur ce n'est pas seulement faire un spectacle mémorable ou fournir une expérience incroyable. De même, j'aimerais que mes élèves se rappellent également de leur professeur de Français ou d'Anglais, de par les connaissances acquises et les moments vécus en salle de classe ou ailleurs, à découvrir la langue et sa culture.
Toutefois, il est vrai que les mémoires précieuses que je garde de mes professeurs préférés (M. Reppert, grâce à vous et à vos cours d'Histoire, je suis devenue enseignante de profession et par vocation. Mme. Finantz, M. Franc, vous m'avez inculquée cette passion dévorante de la littérature) sont celles de cours très vivants, très participés, où les élèves dynamisaient les activités, discutaient et argumentaient constemment et où la soif de savoirs et expériences étaient intarissables.
Enseigner c'est donc surtout montrer les chemins de l'indépendance, de la créativité, du plaisir d'apprendre et de la richesse des différences.


"Independant learning skills are an essential preparation for life and for transition to, and success in vocational, college or HE courses. (...) They also encourage independance in problem-solving, decision-making and organisation. Pupil need to acquire the ability to learn how to learn."

Source: http://www.teachingexpertise.com